Despercebido amor

Amor,
De primeira vista desconhecido;
De segunda vista despercebido
E da terceira já não estava lá.

Coração,
Pulsa forte no meu peito
Sem eu escolher
Aquele que iria amar.

Minha mente,
Confusa e abstrata;
Não sabe o que retrata
O que bate no seio meu.

Oh! Mãe das lembranças,
Que trás singela esperança;
Memorizando aquele que ama
Sem deixar ele “escapar”.

Na boca, única textura;
No beijo, único sabor;
No corpo inigualável,
O cheiro avassalador.

Meu corpo treme
Com só um olhar teu,
Minh’alma geme
Se a solidão solidão me atormentar.

Nunca outra vez irá amar,
Se deixar o amor escapar
Amor, só se vive uma vez;
Não se deixe enganar.

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