Em nome da rosa

Éramos um;
Mesmo já sendo dois.
Estamos  tão perto
Em meio a deserto
Só havia nossos corpos.
A felicidade reinava
Nos abraçávamos
Eu protegia-te dos teus medos,
Cortava o mal pela raiz.
Sumíamos então;
Para tão longe enfim
E a distância foi encurtada.
Ao cerrar de meus olhos
Perfeitas cenas se formavam
E tão reais pareciam,
Que ao abrir de minhas pálpebras
Cheguei a me assustar
Quando não te vi aqui.
A angustia bate no peito
E agora é sem cura;
Não há remédio
Que traga-te até mim,
Que nos faça sentir vivos.
E tudo não passou de um sonho
Ou quem sabe pesadelo
Porque a rosa
Que estava em minhas mãos
Sem permissão foi levada;
Tive a esperança roubada
E minha pele sangrada,
Pois para machucar
Os espinhos ficaram em mim.


Feita hoje após acordar.

Só tenho isso a dizer e agradecer a quem ler.

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